terça-feira, 8 de novembro de 2011

20 coisas que vc não precisa saber sobre mim!



.Alex Nogueira não se observa frequentemente na terceira pessoa

.Alex Nogueira compra pão de mel com doce de leite

.Alex Nogueira está ouvindo Bon Iver

.Alex Nogueira sabe que a indiferença é para os fracos

.Alex Nogueira é invencível na corrida de um só

.Alex Nogueira vem da fazenda, mas ainda não sabe valorizar esse seu lado

.Alex Nogueira precisa sair de casa

.Alex Nogueira aceita qualquer um no facebook [mas quanto amigos Alex Nogueira realmente tem?]

.Alex Nogueira não é Luana Piovani mas se expõe com [muita] frequência

.Alex Nogueira achou o nome do último cd do Vanguart tão bonito [Boa parte de mim vai embora]

.Alex Nogueira é incrível [incrivelmente bobo]

.Alex Nogueira não se orgulha de todas suas atitudes, mas é sincero

.Alex Nogueira é puro, apesar de tudo

.Alex Nogueira é impuro, por pesar tudo

.Alex Nogueira tem saudade

.Alex Nogueira não aguenta mais ver filme de guerra nem de super-herói

.Alex Nogueira usa sua [pequena] paciência para tolerar a [grande] burrice alheia

.Alex Nogueira usa sua [grande] paciência para tolerar a sua [própria] burrice

.Alex Nogueira não sabe cantar

.Alex Nogueira caiu do cavalo, mais de uma vez…

domingo, 16 de outubro de 2011

l.ong.e.

“Onde é que eu fui parar
Aonde é esse aqui
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe…
Tão longe…
.
.
.
Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado no vácuo de um quarto no espaço sem fim

Aonde está você
Por que é que você foi
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe…
Tão longe…

Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar
Por que eu fiquei tão longe…
Tão longe…” Marcelo Jeneci

[Pq tudo o q é distância me mantém longe... tão.calmamente.longe...]

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Partes íntimas (pq mostrar o q não é necessário é minha especialidade)



Por mais que eu me esforce no olhar, nem sempre me percebo ai dentro... esse rosto, esse meu rosto, não sou [sempre] eu... faço o que posso para melhorá-lo, cuido desta casca com todo o amor e ternura que deveria dedicar a um outro... não consigo, não sei, ainda não aprendi... às vezes nos prendemos dento do próprio ego com uma força tão grande, um flerte fatal em si... enquanto muitos procuram no outro, eu encontrei em mim a fidelidade, a cumplicidade, a tolerância, a certeza plena de sentimentos eternos (e quem é que não nutre essas ilusões?); e eu... eu não me deixo, não me exijo, não me desapego, não me esqueço... poder olhar pro próprio corpo e ver toda sua existência aqui, concentrada em um pergaminho móvel de si, dá uma sensação de poder incrível (tão forte e tão frágil quanto qualquer “te amo pra sempre”)... Pouco orgulhoso de si, vejo que minhas flores são de plástico (aquelas que não morrem jamais e que são horríveis)... um ser de plástico com coração de borracha... talvez, minha única virtude é ter a ciência da minha auto-dependência... se você sabe, calma, eu também sei! Sei que não preciso me deixar para encontrar, mas sei ainda, que não acharei nada enquanto continuar não procurando... admirar a si mesmo é sempre bom... mas cegar-se em si, mesmo que de forma branca, é descer ao fundo do lago de Narciso, e lá... de olhos bem abertos... pelo tempo de uma vida... se afogar (de uma forma poeticamente tola).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não, não existe amor em sp.



Há uma semana minha casa foi invadida (a que sempre morei, não a que pretendo morar em breve), 6 de setembro, 5 meliantes, 4 partes, 3 motos, 2 avós e 1 mãe.
Todos vivos, todos modificados.
Sábado-voodoo, 3 horas da manhã, 2 tiros, 1 vítima fatal.
De pouca coisa eu entendo... mas agora sei, mais claramente, mais perto, que existe um mundo paralelo bem des-amado e muito armado que, vez ou outra, faz questão de mostrar sua [irracional] existência.
Em breve, a casa onde vivi boa parte do meu tempo, das minhas duvidas, dos meus amores, dos meus filmes, não será mais minha, mas eu continuarei sendo todas as coisas aqui vividas, e não importa o que aconteça, as pedras são eternas (e as perdas tb)!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

.o sim | o não.

A velocidade do mundo é mesmo algo incontrolável... mas todo o resto eu tento! Conto meus defeitos, minhas prepotências declaradas, meu ego infantil, minha caricaturice barata, meu brilho de aluguel... Escondo minha alegria e minha alergia, corro enfim, pra dentro de quem tenta me abrigar, tento contar até 2, ainda consigo lembrar do que ficou, vejo dois, sou dois, dois caminhos dentre todos os outros à margem, dois pontos de apoio, dois afagos... em mim há, além de duas mãos, “o sentimento do mundo”... tento agradecer, tento, atento, não perder... Entro pelo tempo que passa... por ponteiros imprecisos, e digo: obrigado por agora; não [+] avisto ontens nem amanhãs, mas obrigado por agora... e nada mais!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Travessia



Caminho entre escolhas, corto razões, busco sorte... lentamente, percebo a beleza de não pegar atalhos... contorno sentimentos, ouço filmes, assisto músicas, sinto rasgos, visto identidades, passo frio... vejo árvores que falam, pessoas que calam, fotografias e presenças que amam sem perceber... Eu não corro de mim, nem pra mim... pisando em facas, eu não me sinto dentro nem fora... eu apenas escolhi o caminho mais longo... aquele onde eu me enfrento, aquele onde me atravesso (e não há, no mundo, distância maior)!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Isso não é amor... isso é humano!


[Blue valentine/Namorados para sempre]
[quem não quer saber o final, é só não ler]
De cara posso seguramente afirma que esse não é o romance que mais gostei de ver, bem pelo contrário, e olha q eu gosto de um filme sofrido e super aguardava esse ai! Inicialmente posso garantir q quem pois o título em português não viu o filme, e a pessoa que quis lançá-lo no dia dos namorado tb não... Ou queria q o filme fosse odiado por todos aqueles que pretendem ser “Namorados para sempre”. Eu, que não acredito muito no “pra sempre” e sempre acho que o infinito é apenas um oito que cansou de ficar de pé... fui ver sem pretensão! Afinal, não é porq eu penso assim, q o resto das pessoas não podem viver todos os seus infinitos... como achei que o filme ia oferecer. Mas o fato é que o filme vai muito além do que eu esperava, e do que eu precisava... alguns sabem que uma das minhas poucas paixões que nunca se enfraqueceram é pelo cinema... talvez porq no cinema eu sempre pude escolher que lição aprender, com horário pré-determinado, numa sala confortável, enfim... o oposto da vida, que te joga nas situações sem nem te pedir licença... Mas, finalmente falando do filme, recomendo a todos que querem ter uma visão [que eu julgo] madura sobre o amor... o casal do filme é retratado em dois diferentes momentos [as histórias são mostradas paralelamente, por sinal o filme é muito bem montado] o início do desgaste e o início da paixão do casal, ou seja, dessa vez aparece uma história que poderia acontecer com qualquer um e não uma frase ou imagem tipo “felizes para sempre”... Quanto mais percebemos como os sentimentos negativos, que atrapalham aquele amor tão bonito, são tão sinceros quanto os que um dia motivaram a união... dói! Dói ver, dói viver, dói saber que se é assim e não é fácil ser melhor, e o pior é que não podemos colocar a culpa no outro quando somos nós o desamor, quando somos nós que transformamos o que um dia foi belo, em uma rotina inconsciente de fuga... [e isso não é de agora, isso é desde sempre] Nesse momento, quanto mais insustentável fica a situação do casal, os flashbacks mostram o casal no seu melhor momento, e sim, essa era a pior parte, pq ver todas aquelas brigas parecia coerente como a situação atual deles, mas ver todo aquele amor e saber que ele estava sendo aniquilado... não era fácil, com ou sem culpa no cartório... e o filme é tão bom que ele nem perde tempo tentando dar motivos para o desgaste do amor, ele apenas mostrou que desamar também é humano...
[ps. Mesmo não acreditando no "pra sempre" banal, inspirado por casais da vida real, acredito que sempre da pra fazer melhor, começar de novo e assim, seguir, quem sabe... até o final da vida ou até o final do post]
[ps2. eu quero a jaqueta dele]
[ps3. assistam]

segunda-feira, 16 de maio de 2011

descascando...



“He’s just a boy pretending to be a wolf pretending to be a king.” Ira in Where the wild things are [pela milésima vez, mas agora com meu pequeno Max... Benedito.]

Assim como muda a temperatura, assim como acontecem os acidentes, assim como nascem os sentimentos, assim como se movem as nuvens... mudamos, transformamos, mudei, transformei! Exatamente assim, aleatório assim... Se para melhor ou para pior, é algo que, honestamente, ainda não sei responder... percebo/placebo agora que tenho posto fichas em máquinas que não rodam mais... vi seu ponto máximo, seu apogeu, e mesmo assim sinto que não me convenceu, não me comoveu... e sou do tipo que se move mais por comoção do que por corrosão. Toda a distância q imponho é por saber q de perto pouca coisa se salva, e não quero mais ver crateras [cansei]... muito menos quero que as minhas sejam delatadas, dilatadas... Infantil? Claro... porque, mesmo sem ter idade pra isso, eu continuo sendo apenas um garoto, fingindo ser um lobo, fingindo ser um rei.
[meu pranto nunca foi de lágrimas, mas isso só é mais um defeito do meu reinado].

quarta-feira, 4 de maio de 2011

De ninguém pra ninguém!




Ninguém é capaz... Ninguém notou, o quanto a noite aumentou... Ninguém não passa de alguém que inventamos para nos censurar! Mas ninguém é capaz de me amar como alguém é capaz... Alguém é capaz? Alguém notou, o que poucos souberam anotar... Alguém vai além de ninguém que escolhemos para nos amar! Alguém vai além...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Inverno quente… tempo contente!



Pq o desapego não é a minha praia!
Ela diz oi a Ele: “Ela, uma meia e unhas coloridas, nem sempre plausível ou normal,
Ele, uma estória macia, imprevisível no final.
Ela, habituada as cores vibrantes das paredes, sempre lá fora.
Ele, como uma tinta que pinta todos os segundos, que rima, que chora.
Ela, um monte de dias e meses e anos repletos de um vazio que não sabia mudo ou cômodo,
Ele, como um segundo abarrotado de bem querer, de sentido, de presença, deixando o impossível atônito.
Ela, um coração desacostumado com tamanha gentileza,
Ele, como aqueles que não existem mais, um pedido? Um sonho? Uma certeza.
Ela, uma descrente programada há um dia deixar de ser,
Ele, como aqueles que não costumam avisar, que não se espera aparecer.
Ela, um controle para palavras que não devem ser pronunciadas,
Ele, como um menino atrevido a provocar os mais velhos e zombar das convenções antes deveras respeitadas.
Ela que não se cansa,
Ela que se espanta,
Ela que se encanta,
Ela que é criança para o verbo vivenciar,
Para o verbo retribuir, para o verbo acreditar.
Ela que só agora conhece, desconcertadamente,
A conjugação do verbo Amar.”
Ele diz oi a Ela: “Ela, luz...
Ele, medo!
Ela, energia das cores que vibram...
Ele, um alguém com receio de não dar tudo que ela merece.
Ela, um monte de dias e meses e anos repletos de vida...
Ele, lutando contra um "ele" egoísta, covarde, auto-suficiente...
Ela, o amor que motiva ele a tentar, pura e simplesmente, amar!
Ele, um menino de short curto, coração convicto e mente insuportavelmente arredia.
Ela é mais do que ele sabe amar, ela é mais do que ele ainda sabe amar, Ela é exatamente o que Ele ama!” (julho/2006)
Conclusão:
Agora entendo melhor a eternidade do finito...
Agora venero o que me fez/faz ser o q sou...
E sou eternamente grato a vc!
[Ela escreve (bem) melhor do que ele! .D]

quarta-feira, 6 de abril de 2011

contrasenha

Eu sou desses que parecem melhores do que são... Eu sou desses que se sentem mais únicos do que deveriam... Eu sou desses que andam rápido... Eu sou desses que buscam o que nem sempre existe... Eu sou desses que acham q sua vida daria um filme incrível, mas que ninguém assistiria... Eu sou desses que assistem só... Eu sou desses que não tem medo da tristeza... Eu sou desses que se apavoram com a felicidade [pq essa acaba]... Eu sou desses injustos... Eu sou desses incultos... Eu sou desses com a alma pelo joelho... Eu sou desses que não suportam a propaganda da loucura... Eu sou desses fieis... Eu sou desses que se prendem em vestígios de saudade... Eu sou desses que silenciam ao silêncio... Eu sou desses que não toleram quem faz tipo... Eu sou desses que fazem tipos... Eu sou desses que são cientes da sua inciência... enfim... eu não sou daqueles riem em qualquer funeral!

"Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
...
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem"
Adriana Calcanhotto

terça-feira, 15 de março de 2011

Eu moro na rua do tempo...



Salvo engano, exatamente um ano atrás eu abandonava “Aquele querido mês de agosto” pelo meio... Foi a segunda vez que deixei um filme pelo meio no cinema, nesse caso específico, num cinema que nem existe mais... onde tantas coisas insistem em me dizer quase diariamente que não existem mais... mal sabem elas que quanto mais elas se apresentam como ausências, mais eu as entendo como lembrança (lembrar com esperança)... esperança em crer que alguma coisa ficou, que não foi tudo em vão, que de algum forma eu pude transmitir algo (bom?)! Essa talvez seja a vida me mostrando o óbvio: um professor, um desejo de ensinar, de passar... talvez porque eu saiba que quando passamos algo adiante, estamos de certa forma, deixando um pedaço de nós, das nossas crenças, dos nossos afetos... estamos tendo a ilusão do eterno (e eterno não é presente, nem passado, nem futuro, é o tempo ausente do sempre)... e mesmo ao ver aquilo que foi “ensinado” sendo desprezado... salvo engano, prefiro prezar pela memória... porque não sou o que sei, não sou o que ensino... sou apenas o que lembro...
E eu me lembro de tudo!

“Josué,

faz muito tempo que não mando uma carta pra alguém, agora estou mandando esta carta pra você. Você tem razão, seu pai ainda vai voltar e com certeza ele é tudo aquilo que você diz que ele é. Eu me lembro do meu pai me levando na locomotiva que ele dirigia. Ele me deixou, uma menininha, dar o apito de trem a viajem toda. Quando você tiver cruzando as estradas, no seu caminhão enorme, eu espero que você lembre que fui eu a primeira pessoa a te fazer por a mão num volante. Também vai ser melhor pra você ficar aí com seus irmãos, você merece muito, muito mais do que eu tenho pra te dar. No dia que você quiser lembrar de mim, dá uma olhada no retratinho que a gente tirou junto. Eu digo isso porque tenho medo, que um dia, você também me esqueça. Tenho saudade do meu pai. Tenho saudade de tudo.

Dora” [cena final de Central do Brasil]
___
Eu moro na rua do tempo...
... mas ainda não sei o número!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Jantar com o leão



“Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei” (Inverno – Adriana Calcanhotto)
“Eu ando sempre pra sentir vontade.” (Janta – Marcelo Camelo)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Reflexos.soxelfeR



Nossas rotas insistem em ser mistério, mesmo que nos julguemos muito conhecedores do caminho... Ver certos erros se repetindo, mesmo que no outro, nos dá a certeza de que nada é em vão, mas também que nem sempre aprendemos tudo que podíamos com certos ocorridos... e, justamente por isso, eles se repetem, eles nos repelem, eles nos engolem...
E quanto mais engolido se está, melhor é a visualização do interior, ou, pelo menos, deveria ser... assim começo a trilhar mais um caminho, que não conheço, na busca do mesmo eu... e dessa vez preciso correr... minhas defesas auto-imune já estão a tempo demais me cegando. Seja branco, seja negro... preciso ver, preciso chegar, preciso engolir!

sábado, 22 de janeiro de 2011

O mesmo!



A cada momento que passa fica mais evidente que tudo é tão mais meu do que se possa imaginar... nesse pequeno reino à margem... tudo é meu! A mensagem que não enviei é minha também... O copo d´água que um dia representou a ingenuidade contínua é meu também! O eterno amanhecer, a surpresa leve, o ar aborrecido, a colheita, o rito, a particularidade, o vazio... é tudo meu... é tudo... eu! A espera de um seu... seu distante que, espero eu, venha com a calma de quem ainda não é esperado, ainda não foi anunciado e não tem pressa de chegar, porque melhor que chegar cedo, é chegar na hora certa!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Precisa-se

... de um perfume discreto, sensível e com caráter!
[e por hora falo de fragâncias mesmo.]

domingo, 2 de janeiro de 2011

E assim 2011...

Assim como um texto, podemos ser tudo… absolutamente tudo…
Mas, assim como um texto, seremos apenas um... um de cada vez, e no fim... seremos tudo!
Tudo o que conseguimos ser...
Neste texto, queira-não-queira, deixo um pedaço de mim, um pedaço de palavra, um pedaço do tempo!