Sim, de facto, agradar-nos a nós mesmos é o mais difícil.
Dado que vivemos em Sociedade, toda a gente quer agradar aos outros e não a si próprio.
Os desejos pessoais passaram a ser desejos colectivos.
Passamos a vida - e julgo que ninguém é capaz de me contrariar esta teoria - a "moldar os outros" à nossa imagem e semelhança. Por isso todas as relações são fúteis, uma verdadeira perda de tempo.
O que seria de nós se aceitássemos os outros sem os aconselhar a usar "maquilhagem" ou esta e aquela "roupa" que fica melhor? Detestar-nos-íamos a todos.
A relação com o Mundo faz-me lembrar um "clã". Ou somos como eles, ou estamos contra eles. Sempre estive contra. Morrerei quando deixar de estar contra, pois significa que deixei de ser Eu mesmo.
"O que me importa a mediocridade do mundo se eu sou Eu?" - Florbela Espanca, in "Diário".
Foi assim na barriga da minha mãe... Na escola, no carro, no cinema, no livro, na calça... E no fim, na vida! Mas o fim é só lá no final. (no ponto final, por que antes tem virgula, interrogação, exclamação e as reticências que eu adoro...)
3 comentários:
...vc me agrada quase sempre, só me desagrada quando diz "para comigo mesmo" ...
acho bem difícil agradar a si mesmo, ainda bem que o tempo é maravilhoso e nos mostra outro ponto de vista.
Sim, de facto, agradar-nos a nós mesmos é o mais difícil.
Dado que vivemos em Sociedade, toda a gente quer agradar aos outros e não a si próprio.
Os desejos pessoais passaram a ser desejos colectivos.
Passamos a vida - e julgo que ninguém é capaz de me contrariar esta teoria - a "moldar os outros" à nossa imagem e semelhança. Por isso todas as relações são fúteis, uma verdadeira perda de tempo.
O que seria de nós se aceitássemos os outros sem os aconselhar a usar "maquilhagem" ou esta e aquela "roupa" que fica melhor? Detestar-nos-íamos a todos.
A relação com o Mundo faz-me lembrar um "clã". Ou somos como eles, ou estamos contra eles. Sempre estive contra. Morrerei quando deixar de estar contra, pois significa que deixei de ser Eu mesmo.
"O que me importa a mediocridade do mundo se eu sou Eu?" - Florbela Espanca, in "Diário".
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