quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Gabriel, já é hora de saber!

“Por que você é Flamengo
E meu pai Botafogo
O que significa
"Impávido Colosso"?”


Sou flamengo pq meu irmão mais velho era, e esse era um tempo onde eu imitava o que ele fazia, quanto ao seu pai... porq a estrela solitária brilhou mais! E "Impávido Colosso", fala de uma nação destemida e afoita por ser grande, majestosa, mas q ainda é uma terra de picaretas...

“Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme
Por que os dentes caem
Por onde os filhos saem”


Nunca senti meus ossos doerem, perdão, não posso te ajudar com essa; os dentes caem pra dar lugar aos novos, talvez pra mostrar q vc já está pronto pra comer o mundo; vagina!

“Por que os dedos murcham
Quando estou no banho
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito
Quem é Jesus Cristo
Onde estão meus primos”


Pra te mostrar que até mesmo as coisas boas têm consequências (e murchar os dedos é uma das mais leves); Porq a drenagem urbana ainda é um problema nesse país de impávido colosso; acredito q qualquer coisa vezes infinito se torna infinito (e com um milhão pra me divertir com meus amigos eu já estava bem feliz); Jesus pode ser a coisa mais bela e importante da sua vida, ou apenas uma história antiga, vc é quem escolhe; e seus primos, a essa altura já não devem estar mais brincando de esconde-esconde no Leblon...

“Well, well, well
Gabriel...
Well, well, well
Well

Por que o fogo queima
Por que a lua é branca
Por que a Terra roda
Por que deitar agora
Por que as cobras matam
Por que o vidro embaça
Por que você se pinta
Por que o tempo passa

Por que que a gente espirra
Por que as unhas crescem
Por que o sangue corre
Por que que a gente morre
Do qué é feita a nuvem
Do qué é feita a neve
Como é que se escreve
Reveillón”


O fogo queima pq ele é quente; a lua nem sempre é branca, mas de forma geral sua cor é determinada pelos ângulos de reflexão da luz solar sob sua superfície; a terra roda, pra gente perceber que a vida pede movimento; Não deita agora não!; nem toda cobra mata; o vidro embaça pra Kate Winslet e o Leonardo Dicaprio fazerem amor no Titanic; o tempo passa pq a terra roda; A gente espirra pra expulsar o que não nos pertence; as unhas crescem para venderem cortadores de unhas; o sangue corre pq a qualquer custo, o coração bate; a gente morre porque a gente perde o “por que” em algum lugar que não consegue mais achar [e daí o sangue não corre mais]; a nuvem, como todos sabemos, é feita de algodão; a neve de algodão gelado; R.E.V.E.I.L.LÓ.N [e isso não é marca de shampoo]


terça-feira, 28 de agosto de 2012

O MUNDO QUE EU ABANDONEI[?] EM 10 PASSOS [vem... é bem fácil...]



Pegue uma foto onde vc está menos feio [ou mais bonito]
Dê um tratamento [evite uma lente instagran, pq já tá muito batido]
Crie uma áurea de quem carrega uma certa dor interna [pra causar identificação]
Seja misterioso [toda caricaturice exige um certo grau de hermetismo]
Mescle o perfil “coração impenetrável” para os próximos, com o “coração talvez” para os distantes
Sempre ligue sua personalidade a personagens [eu, particularmente, prefiro os filmes cult/fofos, mas muita gente vem utilizando seriados como Skins, por exemplo]
Carregue sempre uma saudade, não importa do que ou por quem [nem se ela realmente existe], mas transmita um ar saudosista [aquela coisa vintage da Lana Del Rey]
Se o talento lhe permitir, e os erros ortográficos não lhe comprometerem, escreva sempre algo [q poderia ser reflexo do q vc está pensando/passando, mas na verdade é apenas o que vc quer q os outros pensem q vc está pensando/passando]
Pense bem, tudo um dia pode se voltar contra vc! [não hesite em parecer confuso]
10º
Nunca/jamais/em hipótese alguma faça um post como esse!
Ps. As corriqueiras reticências não são uma dica, talvez elas sejam apenas... eu!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ele se foi, ou eu o deixei?


Se isso aqui fosse um anúncio de venda (e não adianta tentar comprá-lo porq já vendi), assim eu o descreveria:
Ford Ka
Ano 2007/Modelo 2007, Pintura preta sólida, com arranhões e um pouco de nostalgia. Motor 1.0, mas q te surpreende na subida. Porta-malas pequeno, ideal para gente apegada [como eu] treinar o desapego... Não tem ar-condicionado, mas tem fôlego... Não tem vidro-elétrico, mas tem a transparência de uma história... Não tem direção hidráulica, mas te mostra à força q vc tem pra fazer as curvas q a vida te exige... Não tem alarme, mas tem alma... Tem som, mas pra sua tristeza, não tem os cds que me deram e que levarei comigo... Tem sementes de pau-brasil, mas eu tb levarei comigo... tem o coração que a Zys fez pra mim... e q eu nem sei bem porq guardei... mas q tb levarei comigo... Não tem gps... mas nós tb não temos!
Assim era o meu Ka: Pobre em acessórios... mas rico em design! [se é que vc me entende.]
ps. Obviamente, o carro vem equipado de fábrica com muitas cilindradas de saudades e reticências, mas isso, creio eu, já era previsível...
[Sim! As histórias, as pessoas, os gestos, os fatos e os cheiros eu tb levei... para algum lugar que ainda não sei bem onde é.]

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cavaleiro selvagem aqui te sigo_


Nem sempre aqui, nem sempre inteiro, nem sempre legível...
Esse ano insiste em voar, mas os dias insistem em durar 24 horas, onde me divido entre olhar para fora e olhar para dentro... viver para fora e viver para dentro... As superfícies, importantes ou não, continuam me guiando [para fora e para dentro], em cada plano uma história, uma pessoa, uma música, um apego... sigo por onde posso, fecho os olhos por onde não posso... e eu não me iludo... eu não posso muita coisa! O tempo tem me ensinado que tudo tem uma complexidade que o ultrapassa, e uma simplicidade que nos cega... sem enxergar as horas, não sei dizer que dia é hj, que dia sou eu, que horas posso te encontrar... Eu posso te encontrar? Eu posso te contar?  Eu posso te contornar? Eu posso te desenhar? Eu posso te colorir? Eu posso te deixar?
Eu não... [te sigo]

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Do tamanho de hj


É um natal que se aproxima e passa [passou]… é um ano dito novo... e todos os desejos de boas coisas a tantas pessoas que nem cabem em uma única oração... e meu coração que ainda não sabe se fala ou cala... se sente... se veio de presente...
Antes de cantar a próxima pedra... cante pra mim a pobre história de quem ainda não descobriu as palavras que fazem água com sal...
Antes de cantar a próxima... cante pra mim qualquer coisa que me faça imaginar um novo período de novas novidades não pleonásticas, não apenas na primeira semana do ano... não apenas na vontade sem força...
Antes de catar... cante pra mim que não precisa ser sempre assim, que, mesmo antes da hora já é vida, e que mesmo atrasado, ainda é vivo... cante que não há tempo... cante que dá tempo... cante o sempre... cante o adeus... cante agora...
Antes... cante pra mim uma nova que me faça acordar e te ver... antes de chover na rua da dia onde não moro mais...
“_ Feliz Ano Novo!
_ Obrigado, pra você também...”

[song, but...]