segunda-feira, 18 de abril de 2011

Inverno quente… tempo contente!



Pq o desapego não é a minha praia!
Ela diz oi a Ele: “Ela, uma meia e unhas coloridas, nem sempre plausível ou normal,
Ele, uma estória macia, imprevisível no final.
Ela, habituada as cores vibrantes das paredes, sempre lá fora.
Ele, como uma tinta que pinta todos os segundos, que rima, que chora.
Ela, um monte de dias e meses e anos repletos de um vazio que não sabia mudo ou cômodo,
Ele, como um segundo abarrotado de bem querer, de sentido, de presença, deixando o impossível atônito.
Ela, um coração desacostumado com tamanha gentileza,
Ele, como aqueles que não existem mais, um pedido? Um sonho? Uma certeza.
Ela, uma descrente programada há um dia deixar de ser,
Ele, como aqueles que não costumam avisar, que não se espera aparecer.
Ela, um controle para palavras que não devem ser pronunciadas,
Ele, como um menino atrevido a provocar os mais velhos e zombar das convenções antes deveras respeitadas.
Ela que não se cansa,
Ela que se espanta,
Ela que se encanta,
Ela que é criança para o verbo vivenciar,
Para o verbo retribuir, para o verbo acreditar.
Ela que só agora conhece, desconcertadamente,
A conjugação do verbo Amar.”
Ele diz oi a Ela: “Ela, luz...
Ele, medo!
Ela, energia das cores que vibram...
Ele, um alguém com receio de não dar tudo que ela merece.
Ela, um monte de dias e meses e anos repletos de vida...
Ele, lutando contra um "ele" egoísta, covarde, auto-suficiente...
Ela, o amor que motiva ele a tentar, pura e simplesmente, amar!
Ele, um menino de short curto, coração convicto e mente insuportavelmente arredia.
Ela é mais do que ele sabe amar, ela é mais do que ele ainda sabe amar, Ela é exatamente o que Ele ama!” (julho/2006)
Conclusão:
Agora entendo melhor a eternidade do finito...
Agora venero o que me fez/faz ser o q sou...
E sou eternamente grato a vc!
[Ela escreve (bem) melhor do que ele! .D]

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