sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Análise, fígado, estrada e o Teatro Mágico



Voltando de Dourados passo horas comigo, com a BR, com os trabalhos, com a noite e com o som do carro, que, vez por outra, me deixa naquela linha entre o progresso e o regresso, naquele momento em que não sei que música quero ouvir e de repente parece que não gosto verdadeiramente de nenhuma música (ainda estou tentado entender o que isso quer dizer...), mas, pra voltar pra mim, fico pensando na vingança contra o motorista de ônibus que não aderiu a terceira faixa, pensando nos exames, pensando no atleta olímpico que não sou, pensando em tudo... e em algum ponto do caminho me deparei com o Teatro Mágico (os quais acho bacana, apenas bacana)!
E me percebi cuidando de mim!

“Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo.”

2 comentários:

I'm going home disse...

Bom.. só pra vc ver que to aqui...

EL Angariador disse...

Não fujas, compreende-te.

Porém, para que te compreendas, destruir-te-ás. É impossível sobreviver à "destruição" quando se opta pelo conhecimento em detrimento da ignorância.