quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Not so cool!

Hoje quero escrever sem parar pra pensar… deixar o fluxo contínuo! Me cercar de boas músicas e brisas melhores...
hoje não quero tentar entender o ausente, não quero pensar que já me viram dançar, não quero ver o que está no fundo e nem o que está na face, hoje não to prestando pra muita coisa, to abusando da paciência para não cair no silêncio (até por que sei que se ficar completamente mudo eu não me manterei assim até o fim, e quando retornar não terei estômago para dar as respostas e os motivos, e por mais q desse, sei q seria como cantar pra surdo), hoje não quero nem voltar na parte anterior do texto pra ver se o conteúdo tem conexão, lógica, razão, propósito... hoje não quero tanta coisa e acho que isso está tão evidente, por que, a única coisa que eu queria não quis ser... e olha que era um coisa tão pequena, tão fácil... mas não dependia de mim... e é nisso que dá desafiar a solidão... pra mim solidão rima com espera, espera ansiosa e desconfortável! Mas se é que tenho raiva (sim, eu tenho raiva) não é de ninguém não, é da solidão mesmo, por que ela geralmente me deixa duas espartanas opções (que eu queria poder dizer doce ou salgada, mas na verdade ambas são solenemente amargas): ou me rendo a ela e me sinto completamente dono de um mundo tão particular e complacente que nem pra mim faz sentido tanto vazio, ou me arrisco a deixá-la e ela se faz de indiferente pra me dar falsas esperanças, quando na verdade já tem tudo planejado, e assim vivo pequenas frustrações que devastam minhas fracas certezas! Mas não pense que isso é o fim... é apenas minha face Sylvia Plath!

Um comentário:

Felipe disse...

Voltar para ver se algo tem conexão, lógica, razão, propósito é inutil, posto que a vida é assim. Não exige lógica, razão ou propósito, é tudo um fluxo contínuo, uma meiose e uma mitose. E lendo esse texto eu lembrei de uma frase, que eu adotei para a minha vida recentemente, do Santo Agostinho "Eu não sonho mais com as estrelas!"

Penso nessa frase todas as manhãs, infelizmente!