terça-feira, 28 de outubro de 2008

Vergonha dos pés tb mexeu comigo…

Mesmo não sabendo como será daqui para frente… não me imagino um grande acontecimento da sociedade! No começo me sentia meio frustrado, sem propósito, trivial. Mas com um mundo tão grande… tão criado, recriado, relido, revisitado… tentei pensar nas palavras que podereiam me render a eternidade… nas rimas que tocariam as pessoas de uma maneira tão particular… tão íntima, que ninguem conseguiria ficar indiferente.
Nesse caminho, pra não ficar me cobrando muito, percebi que o que mais poderia tocar as pessoas, ou pelo menos, o que mais me tocaria, é perceber e valorizar o que ninguem da valor (faço isso, não para parecer aquela pessoa que tem a “visão”, mas faço isso pela pura falta de opção…), por isso resolvi hoje escrever sobre a insignificância! Parece triste falar isso, mas se percebermos a maravilha e o descompromisso que vem junto com este estado de espirito insignificante… e até mesmo a inclusão que este conceito nos fornece… pense em quantas pessoas, diante da história da humanidade, não são insignificantes, somos todos… Eu sou!
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Em outras palavras…

Sentado diante da minha insignificância externa e extrema percebo o quanto significo pra mim… e quem sabe assim, caminho o caminho tão desejado de significar algo para alguem…Carente como eu… Contente como eu… Limitado como eu… Corajoso como eu… Frívolo como eu… Insignificante como eu…

3 comentários:

Felipe disse...

Vergonha dos pés mexeu com você, mexeu comigo. Hahaha!

E hoje eu estou em uma dia cinza, literalmente de acordo com o texto. Pensei sobre minha insignificância e de quebra me veio uma crise de inexistência.

Pensei sobre as pegadas que não deixamos na areia fina que às vezes é o deserto da vida.

Abraço!

(Adorei seu conto, mas precisamos debater pessoalmente.)

juliana t. disse...

Ai tá, já sei... vou ter que ler o livro!

Anônimo disse...

Devo ser muito futil, mas minhas crises sempre foram bem passageiras. É aquela coisa... 'A dor de existir pode ser muito grande mas o prazer de viver é imcomparável'. Sempre levei isso muito a sério. Não vi o teatro mas imagino que foi ótimo. Obrigado pelo comentário! Antas gordas das moreninhas são espécimes muito carentes. ;)